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Roger Waters será preso se usar roupa nazista no Brasil, diz o COMUNISTA Flávio Dino.
Música
Publicado em 11/06/2023

Roger Waters será preso se usar roupa nazista no Brasil, diz o COMUNISTA Flávio Dino.

 https://www.youtube.com/watch?v=qledRdszhVc

O Ministério da Justiça recebeu um pedido para proibir os shows do ex-vocalista do Pink Floyd no Brasil. A motivação é o episódio em que Waters vestiu uma roupa com referências nazistas durante show em Berlim, na Alemanha

Roger Waters pode ser preso no Brasil caso use roupa com referências ao uniforme nazista nos shows da turnê This is Not a Drill. O Ministério da Justiça recebeu um pedido para proibir os shows do ex-vocalista do Pink Floyd e, de acordo com a coluna do Lauro Jardim, no O Globo, o ministro Flávio Dino informou que a Polícia Federal vai deter o artista caso ele use o traje.

Dino recebeu uma ligação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, na sexta-feira (9/6), onde conversaram sobre o tema. Fux reforçou o posicionamento da comunidade judaica contra o ato de Roger Waters, e recebeu a garantia de Dino que o episódio terá consequências.

O pedido de proibição dos shows foi feito pelo advogado Ary Bergher, vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e presidente do Instituto Memorial do Holocausto. A motivação é o episódio em que Waters vestiu uma roupa com referências nazistas durante show em Berlim, na Alemanha. A turnê This is Not a Drill passará por seis cidades brasileiras, incluindo Brasília.

Pelo Twitter, neste sábado (10/6), Dino reforçou que apologia ao nazismo é crime no Brasil, sujeito inclusive à prisão em flagrante. "Ainda não recebi petição sobre apologia a nazismo que aconteceria em show musical. Quando receber, irei analisar, com calma e prudência", escreveu o ministro, que destacou a legislação sobre o tema. 

 

"Essas normas valem para TODOS que aqui residam ou para cá venham. Friso o que está na norma penal: “para fins de divulgação do nazismo”, o que OBVIAMENTE exige análise caso a caso", escreveu o ministro da Justiça. 

 

Fonte|: Correio Brasiliense

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